- Preciso de sair. – Repeli o mais sarcasticamente após a repreensão da professora.
- Sais, tens falta! É contigo… - É só mais uma falta.E sai. Não me pareceu que ela tivesse atingindo o meu desesperado pedido de socorro. Não era uma falta de presença ao que eu me referia, mas obviamente a mente desta gente não dá mesmo para mais. Ainda ouvi o burburinho da queda épica desta aluna exemplar.
- Ela só quer ser a torre mais alta, não liguem.
Parei ao sentir o punhal cravando lentamente as minhas costas: primeiro a ponta afiada da verdade; em seguida a espessura da incompreensão e por fim o sangue a pingar por vergonha.
“ A única torre que consegue comparar o tamanho de outra é aquela que desesperadamente a quer ultrapassar. Ninguém cá de baixo as consegue relacionar.” Tentei levantar-me após a facada mas a serrilha, galopada a galopada, ia consumido a minha força. Todo o sangue queria expelir-se iradamente contra aquela ameaça.
Cheguei a casa. Gritei com a minha guarda.
Escrevi este texto quando algo semelhante a isto me aconteceu. Mas, o bom destas coisas é que no final de tudo podes sempre tirar as tuas próprias conclusões:
- Sais, tens falta! É contigo… - É só mais uma falta.E sai. Não me pareceu que ela tivesse atingindo o meu desesperado pedido de socorro. Não era uma falta de presença ao que eu me referia, mas obviamente a mente desta gente não dá mesmo para mais. Ainda ouvi o burburinho da queda épica desta aluna exemplar.
- Ela só quer ser a torre mais alta, não liguem.
Parei ao sentir o punhal cravando lentamente as minhas costas: primeiro a ponta afiada da verdade; em seguida a espessura da incompreensão e por fim o sangue a pingar por vergonha.
“ A única torre que consegue comparar o tamanho de outra é aquela que desesperadamente a quer ultrapassar. Ninguém cá de baixo as consegue relacionar.” Tentei levantar-me após a facada mas a serrilha, galopada a galopada, ia consumido a minha força. Todo o sangue queria expelir-se iradamente contra aquela ameaça.
Cheguei a casa. Gritei com a minha guarda.
Escrevi este texto quando algo semelhante a isto me aconteceu. Mas, o bom destas coisas é que no final de tudo podes sempre tirar as tuas próprias conclusões:
- Se te dizem como deves agir, baralha-lhes os planos;
- Se gozam contigo, tira proveito e ri-te também. Ri-te porque tu sabes que essa pessoa tem mais razões para chorar que tu;
- Se te dizem que queres ser sempre o centro das atenções, agradece;
- Se te chamam anti-social, diz-lhes que és bastante social com aqueles que merecem;
- Se te dizem que estás sempre mal disposta responde-lhes que estavas bem até essa pessoa chegar;
- Se alguém te faz chorar, lembra-te de passar por ela e sorrir;
- Se te dizem que não és capaz, faz-lhes ver a tua vitória sem usar uma única palavra;
- Se te ajudam por interesse próprio, ajuda-os também;
- Se alguém odeia ver-te feliz, faz questão de lhe relembrar isso rindo;
- Se te dizem que és marrão/marrona, explica-lhes que é inteligencia natural;
- Se alguém te disser para parares de fazer figuras, diz-lhes que só estás a tentar desviar as atenções pelas figuras que essa pessoa está a fazer.
Respostas que na altura estavam muito longe da minha cabeça...
Never Believe in Dark Lights
Tikita
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