segunda-feira, 6 de junho de 2011

Última Arma Humana


Hoje vi um tempo. Era simples e numerado de paz a silêncio. Tentei contá-lo mas ele passou demasiado depressa diante da minha vida.
Dei por mim a falar do tempo e a puxar outra vida diante mim:
Chorava pela necessidade de alimento ou de bem estar, era demasiado fragil para chorar pela mesma razao que eu. Mas ás vezes desejava que me percebesse. Quem alguém tivesse a capacidade de o fazer.

Um tempo que me manipolou ao seu prazer, odiava-o. Contudo, pedia-lhe por clemência. Por mais que soubesse o ridículo pedido que lhe fazia, tinha de tentar.
O desespero é a útima arma humana.
Neste momento estava em guerra.


Uma guerra de sobrevivência, não minha, mas daquele ser empurrado pelos meus desgastos braços de mãe prematura.

"Que o tempo para ti seja um escudo contra a vergonha, o medo, a indecisão e o arrependimento".

Deixei-me engolir pelo barulhento silêncio da rua em contraste puro com o interior tão pacífico.

Prometera a mim mesma nunca me queixar de uma vida que alguém estaria disposto a roubar sem medo de prisão. No entanto, aquele choro de ser por criar, menino meio comido pela solidão...

Fui contra os meus princípios...


«História da tipica mãe abandonada com uma criança por criar... »



Never Believe in Dark Lights
Tikita

domingo, 5 de junho de 2011

Quimica Fashion

3 de Junho de 2011
Fugi da rotina com receio do diferente, do palco. Do meu corpo e das luzes. Da auto-estima e dos aplausos...
Fugi um pouco de mim e valeu a pena :)
Não mesmo pelo que foi, mas por me ter dado muito em que pensar ao ver a forma de agir das pessoas naquele dia...
[Ensaios ^^]
A perfeição é aquilo que sistematicamente aprendemos; é aquilo que a sociedade destingue por bem e mal, e tu, como num beco sem saída lá tens de procurar esse parametro que de tão pessoal se torna estupidamente de todos.

Eu explico: aquela rapariga X é bonita aos dentes de todos estes predadores. TODOS eles.

Como é possível?
Não é. Apenas sabemos que, segundo o manual da gente humana, aquela é bonita e nada mais há a acrescentar.
A menos que realmente todos sejamos iguais.
Que, honestamente, já tive mais longe de acreditar...

Never Believe in Dark Lights
Tikita